domingo, 16 de setembro de 2012

FACE NA ESCOLA ELISIARIO



Portifólio
Sondagem com os alunos:

Segundo os alunos há a necessidades de mudanças na metodologia pedagógica, eles sentem falta de atividades que explorem tecnologias mais contemporâneas, como é o caso do uso de computadores. No dia a dia desses alunos identifiquei que a maior parte do tempo fora da escola utiliza o acesso a internet, principalmente as redes sociais, como por exemplo, o facebook.
Levantando essa necessidade foi  perguntado que melhorias e aprimoramentos poderiam ser aplicados hoje na escola para somar no desenvolvimento pedagógico.

Ideias levantadas pelos alunos:
- Instalação de um laboratório de informática com acesso a internet.

- atividades que poderiam ser realizadas online como tarefa de casa.

- debates sobre temas abordados em grupos que os próprios alunos podem criar em ferramentas de rede social, como o facebook.

- Atividades a serem desenvolvidas com equipamentos multimídias.





PROJETO
FACE NA ESCOLA ELISIARIO

1. Identificação

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR
DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE ITAPETININGA

EE “PROF. ELISIÁRIO MARTINS DE MELLO”.

Rua Caio Dias Batista, 240 – Vila Regina – CEP: 18.209.290 

Fone: (015) 3271-1150 -   3271-1311 

Professores responsáveis:
*      Isaias Leite Filho
*      Maria Salete Leme Antunes
*      Rafael Rodrigues Marques
*      Regina Maria Vieira Palma


2.Tema

            Criando O FACEBOOK do Elisiario - Frente às inovações tecnológicas e com tantos recursos oferecidos por estas, percebe-se a necessidade de partilhar experiências e aprofundar a questão do uso da informática educacional em nossa escola. Criando assim, um espaço que possibilite oferecer subsídios ao trabalho do professor, através da produção de material didático on-line, contextualizando o trabalho e o desenvolvido em sala de aula.

3. Justificativa

Construir um facebook educativo, utilizando a informática da unidade escolar, desenvolvendo atividades ao longo do semestre, tendo como suporte pedagógico/técnico o professor  da turma para que possam fazer o uso desta tecnologia, criando ambientes virtuais de aprendizagem que estimulam processos cooperativos de construção de conhecimentos e informação, proporcionando a comunicação e interação entre a escola, alunos e professores, trabalhando conteúdos da disciplina, vivenciando situações reais de leitura e escrita, além de favorecer a interatividade.

4. Objetivos

ü  Capacitar os alunos na construção, manutenção das postagens do FACE utilizando os recursos tecnológicos necessários;
ü  Promover a interatividade social e entre os alunos;
ü  Permitir trocar experiências com colegas;
ü  Divulgar no FACE, ações, projetos e atividades realizadas pelo professor com seus alunos;
ü  Compartilhar informações e eventos juntamente com a comunidade escolar.

5. Disciplina envolvida

Todas. 

6. Metodologia

            Serão utilizados os recursos  disponíveis  no  FACE que permitem as postagens de atividades de publicação e divulgação de imagens, textos, arquivos de vídeos, sons e apresentações, além de incentivar os alunos a trazer assuntos do seu cotidiano, notícias e temas de seu interesse e relacioná-los de acordo com os temas propostos pela disciplina e como complemento das aulas o professor poderá apresentar links publicar ou indicar vídeos da internet, que complementem os temas apresentados em sala de aula, permitindo os alunos comentar e trocar ideias sobre os vídeos e demais atividades do FACE.  As atividades serão atualizadas periodicamente de acordo com a disponibilidade da turma.

7. Cronograma

            A proposta deste cronograma deve ser adaptada conforme o tempo disponível e conteúdo a ser desenvolvido em sala de aula.
·                 O professor fará a apresentação dos objetivos do FACE, o conceito de interação, um breve histórico da evolução dos FACE e suas características;
·                 Registrar o FACE, utilizando o data show, internet, mostrando aos alunos como se faz a sua criação, porém o professor será o administrador do FACE tendo acesso a funções restritas;
·                 Colocar os alunos como colaboradores do FACE;
·                 Dividir a turma em grupos para cada atividade a serem postadas, como: publicações de imagens, vídeos, apresentações, etc;
·                 Distribuição de tarefas para pesquisa e produção de notícias;
·                 Publicação de postagens pelo professor sobre conteúdos da disciplina;
·                 Visitar outros FACE;
·                 Orientar a publicação de imagens no FACE e nas notícias;
·                 Aprender a publicar vídeos;
·                 Incluir postagens de textos construídos em grupo e com imagens pelos alunos;
·                 Incentivar os alunos a continuar participando e comentando as publicações;

8. Recursos a serem utilizados
  • Computador;
  • Internet.

9. Avaliação e Resultados esperados

O FACE será avaliado de acordo com sua interatividade, publicação, participação e interesse dos alunos no decorrer das aulas, visando promover a troca de experiência entre os alunos, além de compartilhar dúvidas e descobertas e conhecer outros alunos que compartilham o mesmo, usufruindo da tecnologia educacional, além de estimular o aluno a desenvolver a habilidade de buscar, organizar, estabelecer relações e interagir com os colegas e o mundo virtual.

10. Referências Bibliográficas


sábado, 8 de setembro de 2012

JESUS ESTÁ DISFARÇADO EM SUA CASA

O Uso Da Tecnologia Na Educação Especial Robson Carlos Lima* 
Resumo.Nos dias atuais a importância da tecnologia na área da educação é muito discutida, mas quando falamos de educação especial ela se torna quase obrigatória, uma vez que muitas pessoas dependem desse meio para ter acesso ao aprendizado e adquirir as competências básicas que são de direito de todo cidadão. Aliar tecnologia à educação especial é garantir o direito de acesso ao conhecimento, dando ao indivíduo uma chance de mostrar seu potencial como qualquer cidadão considerado 'normal' perante a sociedade.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-uso-da-tecnologia-na-educacao-especial/1880/#ixzz25wOKd5F6
Num mundo wiki, uma escola idem - Parte I
Por Jaime Balbino
Data de Publicação: 15 de Janeiro de 2007
Daqueles que já visitaram a Wikipedia ou dela ouviram falar, muito poucos tem claro como é a sua estrutura de trabalho e o quanto ela é revolucionária. Reduzi-la ou somente compará-la a tantas outras enciclopédias existentes retira o que há de mais caro no seu modelo. Perde-se a perspectiva de compreender, reproduzir e reaplicar esta inovação. Neste ensaio pretendo ajudar a esclarecer um pouco mais desta importante ferramenta contemporânea, um fenômeno social raro que não deve ser ignorado por aqueles que pensam seriamente a educação.
Uma contribuição à liberdade
Dentre as ferramentas desenvolvidas pelas comunidades de software livre para viabilizar seu modelo colaborativo de desenvolvimento de códigos-fonte, encontra-se o wiki, um modelo de organização e gestão colaborativa de documentos criado por Ward Cunningham em 1994 e que é muito utilizado pela comunidade de software livre para a documentação de programas e criação de apostilas.
De uma idéia para auxiliar a criação de apostilas e manuais em grupo o modelo acabou sendo adotado por Jimmy Wales e Larry Sanger - que já tinham posto em prática a Nupedia um ousado projeto de enciclopédia on-line colaborativa. O sistema original utilizava editores especialistas em suas áreas para validar o conteúdo. Ao contrário deste sistema, o modelo wiki funcionava bem, mesmo não possuindo organização prévia ou controle contínuo dos membros.
Curiosamente, o wiki organiza e mantem a qualidade do conteúdo mesmo sendo composto por materiais dispersos, produzidos levianamente por pessoas com interesses comuns, mas sem qualquer organização prévia ou controle contínuo dos membros. O interesse inerente em qualquer grupo de preservar o conhecimento que os une e lhes dá identidade parece ser o suficiente para garantir a produção, manutenção e atualização do material.
(Uma coisa interessante aqui é que Jimmy e Larry, num ato espirituoso e nobre condizente com a cultura do software livre, não só incorporaram as idéias e o modelo wiki ao seu projeto, como também o renomearam, homenageando assim de maneira definitiva aqueles que vieram antes deles.)
A Wikipedia é uma experiência colaborativa radical. É difícil encontrar iniciativas semelhantes mesmo entre outros projetos de software livre: uma enciclopédia mundial em que qualquer pessoa pode não só ler seu conteúdo como modificá-lo, acrescentando, retirando, ligando outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo seus verbetes. A fiscalização do trabalho é feita pelos próprios usuários, que podem atualizá-la com as últimas informações ou apagar informações erradas ou mentirosas que tenham sido incluídas por desinformados ou vândalos.
Um avançado controle de revisão (no estilo do CVS para desenvolvimento colaborativo de códigos) permite que todas as versões antigas dos textos possam ser lidas ou recuperadas. Discussões podem ser travadas no espaço apropriado de cada verbete, a estrutura simples de edição e formatação torna a criação fácil e prazerosa, mesmo para os não iniciados. Apesar disso tudo, o conceito é poderoso e difícil de ser assimilado por aqueles que ainda tem encucada a idéia de um "conhecimento central", definido e administrado por mestres de notório saber, designados de alguma maneira ritual e pela tradição para este nobre trabalho.
Ser autor de um texto livre, dinâmico e mutável contrasta com o modelo linear e "seguro" dos livros, programas de televisão e mesmo do hipertexto padrão daquelas webpages seguras, quase estáticas e sob responsabilidade de um editor ou jornalista. No entanto, a experiência da Wikipedia nos mostra que a confiabilidade do seu conteúdo é superior ao das melhores enciclopédias do mundo. A relação entre o número de verbetes que possui e os que de fato foram atingidos por vândalos é insignificante, além de plenamente reversível. Os danos causados por tais ataques não são nem um pouco relevantes e não há indicativos de que eles o sejam no futuro, simplesmente porque é impossível um movimento de negativação que consiga modificar um número significativo de verbetes, muito menos de forma permanente (um apresentador da televisão americana também tentou instigar sua grande audiência a fazer isto, sem sucesso).